Primeiro de dezembro é o Dia Mundial de Combate à Aids a data tem como função primordial, alertar toda a sociedade sobre essa doença, chamar a atenção sobre esse problema, desde sua prevenção até seu tratamento, e acabar com o preconceito. A data foi escolhida pela Organização Mundial de Saúde e é celebrada anualmente desde 1988 no Brasil, um ano após a Assembleia Mundial de Saúde que fixou a data de comemoração.
Apesar dos avanços no diagnóstico e tratamento a doença ainda é muito estigmatizada. A Aids é uma doença causada pelo vírus HIV, geralmente por contato sexual desprotegido com pessoa contaminada, mas pode ser também transmitida por transfusão sanguínea e compartilhamento de objetos perfurocortantes.
Diferentemente do que muitos pensam, ser HIV positivo ou seja viver com o vírus, não é o mesmo que ter Aids. A Aids é o estágio avançado com a manifestação dos sintomas e quando o sistema imunológico encontra-se debilitado. A Aids é uma doença que não mata por si só. Por causar um grande impacto no sistema imunológico, o paciente fica sujeito a doenças oportunistas, portanto, não se morre de Aids, morre-se das complicações geradas pelas doenças oportunistas. Atualmente não falamos mais de grupo de risco e sim em em comportamentos de risco.
Tratamento
Em 1991, foi introduzido o uso de medicamentos antirretrovirais, com distribuição gratuita e, em 1993, o Brasil começou a produção do coquetel que trata a Aids (AZT).
Em 1996 foi criada a lei sobre o direito do doente de receber o medicamento gratuitamente, o que impulsionou a melhora da qualidade de vida dos milhares de infectados. O Brasil avançou na luta contra a doença e, em 1999, já disponibilizava 15 diferentes medicamentos para tratar a Aids.
A Aids, apesar de ser uma doença sem cura, não é mais considerada uma sentença de morte. Por isso é necessária uma proteção eficiente. Vale lembrar que não se contrai Aids com um simples aperto de mão ou abraço em um paciente. Uma pessoa com o vírus pode relacionar-se e trabalhar normalmente. O alerta para a prevenção, uma vez que é uma doença sem cura e que pode afetar a qualidade de vida das pessoas afetadas.
Dezembro portanto serve, como um alerta sobre a Aids e como uma forma de repensarmos nossas atitudes com os portadores da doença. O assunto foi tema do Programa Em Sintonia a comunicadora Patrícia Tosta conversou sobre a AIDS e a mulher gestante os cuidados que devem ser tomados no pré-natal para evitar a contaminação vertical, quando a mãe infectada transmite ao bebê durante o parto ou amamentação.
Confira essas e outras entrevistas no canal do YouTube @RADIOFM106.1.
Autor: Patrícia Tosta